Planos de governos dos candidatos detalham o que pretendem fazer para ampliar e melhorar o acesso à saúde. g1 reuniu declarações dos candidatos em entrevistas.
A disputa para o governo da Bahia entre Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) segue acirrada no segundo turno, com movimentações políticas, partidos em busca de apoios e candidatos em campanha eleitoral.
Na página especial "Propostas dos políticos", o eleitor encontra as principais promessas feitas pelos candidatos para diferentes áreas, como segurança, educação, meio ambiente, infraestrutura, entre outros. Todas as propostas foram retiradas de programas de governo, entrevistas, debates e agendas de campanha.
Veja algumas propostas dos dois candidatos para a Saúde:
Jerônimo (PT)
Jerônimo Rodrigues, do PT — Foto: Divulgação Zerar a fila da regulação |
"No meu programa de governo está estabelecido sete hospitais, seis maternidades e cinco policlínicas, para estabelecer essa rede mais perto de quem precisa. Com isso, nós chegaremos em cada canto, em cada território. Nós ainda faremos a grande parceria com a rede municipal, para que essa rede de hospitais possam estar atendendo em menos tempo, com a melhor qualidade".
Novos hospitais regionais
"Implantar os hospitais Regional da macrorregião Norte/Centro-Norte (Jacobina, Senhor do Bonfim e Capim Grosso); Regional da macrorregião Leste (Amargosa/Jaguaquara); Regional na macrorregião Sul (Valença); Regional da macrorregião Nordeste (Sisal); Regional de Ibotirama; Regional de Guanambi; Hospital Regional na macrorregião Nordeste (Litoral Norte) em Alagoinhas; maternidade de alto risco no Hospital Costa das Baleias em Teixeira de Freitas".
Novas policlínicas
"Implantar novas Policlínicas Regionais de saúde na macrorregião Centro-Leste (Feira de Santana), Vale do Jiquiriçá (Macro Leste), Camaçari/Dias D´Ávila (Macro Leste), Ibotirama (Macro Oeste) e na macrorregião Norte."
Gestão do Planserv
"O Planserv é um patrimônio do servidor. O meu programa de governo aponta para um fortalecimento do Planserv, que significa um maior investimento, inclusive na interiorização do atendimento. Municípios ou regiões com mais de 2 mil associados, nós estabeleceremos um espaço e um equipamento para o atendimento mais próximo de cada região ou território".
"Hoje a valorização do Planserv é tão significativa que temos mais de 500 mil vidas associadas ao Planserv. Existem hoje um pouco mais de mil empresas da área de saúde querendo se credenciar. Então significa que é um plano que paga bem e paga em dia".
ACM Neto (União Brasil)
"Andando pela Bahia, principalmente nas pequenas cidades do interior, esse é o grande drama. As pessoas me param e pedem: "Neto, acabe com a regulação". Eu sou verdadeiro. "Não dá para acabar com a regulação, mas dá para acabar com a longa espera na fila da regulação. Primeiro, a gente tem que tirar da espera aqueles serviços que são urgentes, como por exemplo AVC, infarto, partos mais urgentes. Esses casos não podem ter espera".
"Depois, profissionais da regulação para garantir que a regulação funcione de verdade, e aumentar a rede assistencial, com novos hospitais regionais, aumentando a produtividade dos hospitais que já existem, implantando hospitais microrregionais, e também ampliando os serviços na rede credenciada. Porque não interessa quem está prestando o serviço, se é público ou privado, o que importa é que as pessoas tenham acesso ao tratamento médico".
Novos hospitais regionais
"Hoje nós temos problemas assistenciais nas principais regiões do estado. O que nós vamos fazer é um estudo criterioso, e já começamos a fazer para o nosso plano de governo e lá está o compromisso de novos hospitais regionais e nós vamos ter um sistema em rede que vai da atenção básica à saúde, que é feita principalmente pelos municípios, através das unidades básicas e PSF."
Regionalização da saúde e novos programas
"Fazer funcionar melhor o que já existe. Transformar hospitais municipais estratégicos em referências microrregionais e construir novos hospitais regionais. Realizar mais parceria com hospitais filantrópicos e privados. Implantar e fortalecer programas como Telemedicina, Saúde Domiciliar, Corujão da Saúde e Policlínicas integradas à rede".
Gestão do Planserv
"O Planserv se enfraqueceu muito nos últimos anos. Hoje o estado oferece 34% a menos de serviços do que a 16 anos atrás para o servidor público. Não existe um governo forte sem um servidor público forte e bem cuidado. Para isso, nós vamos valorizar o Planserv, aumentar a quantidade de clínicas, laboratórios, e hospitais credenciados, principalmente no interior, onde existe um buraco assistencial".
"Vamos avaliar a qualidade dos serviços que são prestados por cada unidade de saúde para que os serviços sejam bem prestados e vamos trabalhar com tecnologia, usando telemedicina, de maneira que o servidor possa ser bem assistido e sua saúde seja bem cuidada, e que ele tenha estímulo para trabalhar pelo estado".
Fonte: Por Eric Luis Carvalho, g1
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