quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Realizado em Ichu o Seminário 21 dias de Ativismo – Pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres

O combate à violência contra Meninas e Mulheres foi bastante debatido e diversos encaminhamentos foram tirados
Contando com a participação de diversas representatividades da Sociedade Civil e do Poder Público, foi realizado nesta quarta-feira, 7, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Ichu, o Seminário 21 dias de Ativismo – Pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres: Por mim, por nós, pelas outras – “Juntas pelo fim da violência contra meninas e mulheres”, em uma atividade onde aconteceram interações bastante proveitosas.
Situações de violência contra Meninas e Mulheres que também acontecem em Ichu foram pauta desse encontro e vários encaminhamentos foram tirados para que as ações de combate possam ser implementadas, e de como esse Seminário possa ser realizado em 2023 de maneira mais divulgada para que a participação popular seja ainda maior, na construção do bem viver e no fomento ao protagonismo das mulheres.   
O combate à violência contra Meninas e Mulheres foi bastante debatido
O combate à violência contra Meninas e Mulheres foi bastante debatido e diversos encaminhamentos foram tirados.
Cátia Almeida representou o Movimento de Organização Comunitária – MOC
O Site AL NOTÍCIAS gravou entrevistas com a Técnica do MOC Cátia Almeida, e Ana Anunciação (Coordenadora da Educação do Campo), avaliando o Seminário, ouça AQUI.
A luta dos movimentos de mulheres e feministas por uma vida livre da violência demarca a aprovação da Lei Maria da Penha em 2006, resultado do ativismo e do exercício da cidadania a partir da atuação das ativistas em espaços públicos denunciando as relações de poder e opressão entre homens e mulheres. Apesar de todo avanço e conquista, ainda constatamos que não há lugar seguro para as meninas e mulheres na nossa sociedade pois a violência está presente em seu cotidiano sendo muitas vezes naturalizada e silenciada, dificultando o rompimento do ciclo. É fato que esta violência é estruturante da desigualdade de gênero, das imposições culturais e sociais do patriarcado e machismo, que trata as mulheres e meninas com inferioridade, que delega aos homens o poder sobre seus corpos e suas vidas, que constitui em principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seu direito à vida, à saúde e à integridade física e psicológica, resultando no aumento feminicídio.  

Neste contexto, culturalmente desigual e perverso que o MOC se junta as ativistas do Semiárido na Campanha NOSSA VOZ. NOSSA VIDA. Não as violências contra meninas e mulheres, nos 21 Dias de Ativismo pelo fim da Violência contra as Mulheres. Ressignificar a luta pela vida é uma tarefa de toda sociedade.   


Do AL NOTÍCIAS – Fotos: André Luiz e Ana Maria

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