Na última quarta-feira, 19 de abril de 2023, as Secretarias Municipais de Saúde e Educação de Ichu, realizaram uma formação para os educadores e agentes comunitários de saúde sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
"O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do
neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico,
manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação
social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo
apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser
percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido
por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo
masculino. A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno
de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio
educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores
resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral. Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve
ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento
atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica. A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece
desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única,
mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação
entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é
importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa
fatores de risco ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou
diminuir o risco de TEA em pessoas geneticamente predispostas. Embora
nenhum destes fatores pareça ter forte correlação com aumento e/ou
diminuição dos riscos, a exposição a agentes químicos, deficiência de
vitamina D e ácido fólico, uso de substâncias (como ácido valpróico)
durante a gestação, prematuridade (com idade gestacional abaixo de 35
semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), gestações múltiplas,
infecção materna durante a gravidez e idade parental avançada são
considerados fatores contribuintes para o desenvolvimento do TEA".(https://www.saude.pr.gov.br/)
A formação aconteceu no auditório Aristides Pinto e foi mediado pela psicóloga Juliana Soares Marques, psicóloga e acompanhante terapêutica/aplicados da ABA (Associação Brasileira de Autismo)
Por Cida Carneiro/Fotos: Gleide Lima
CONFIRA TODAS AS IMAGENS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ICHU NOTÍCIAS.
Neste espaço é proibido comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Administradores do ICHU NOTÍCIAS pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.