Consisal é criticada por falta de atenção com rodovias da região
O Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal (Consisal), fundado em 2010 com o propósito de substituir as ações do Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia (Derba), nessa parte do estado, segundo motoristas e transeuntes, tem deixado a desejar ao longo desses 13 anos. “Transitar, pelas BAs que cortam a região sisaleira, em alguns trechos da malha rodoviária estadual, tem sido um desafio. Sem acostamento e com as margens das vias tomadas pelo mato, na maioria das vezes temos que fazer malabarismo na pista para não cairmos nas crateras, o que coloca em risco a nossa vida e das demais pessoas que estão no veículo”, relata o motorista João Elpídio.
O condutor lembra que, em fevereiro do ano passado, dois ônibus da empresa São Matheus - um que seguia sentido à cidade de Queimadas e outro à Salvador -, ao desviarem dos buracos na BA-120, nas imediações da cidade de Retirolândia, colidiram e foram consumidos pelo fogo, causando a morte dos condutores dos dois veículos e deixando dezenas de pessoas feridas.
BA-120 Coité a Retirolândia | Foto: Pedro Oliveira |
Os trechos mais críticos das rodovias estaduais que cortam a região, são: BA-409, na saída de Coité, sentido ao município de Serrinha, nas imediações da subestação da Coelba e após o Conjunto Habitacional Cidade Jardim. A buraqueira, também é preocupante na BA-120, nas imediações do bairro Olhos D’Água até o bairro Alto São João. A BA-411 entre a sede de Coité e o distrito de Salgadália, numa extensão de 18 km, a situação é ainda mais precária. O quadro mais ameno se encontra na BA-120, que liga a cidade de Riachão do Jacuípe a Coité. A rodovia ainda possui áreas com o asfaltamento íntegro, porém algumas áreas já estão começando a se degradar.
Para o condutor Joaquim Ambrósio, a falta de ações do Consisal é visível, também, nas BA-411, na saída do município de Ichu via Candeal que, segundo ele, tem tirado o sossego dos motoristas que transitam pela principal via de acesso para Feira de Santana e Salvador. O cenário se repete nos trechos da BA-120, entre os municípios de Queimadas e Cansanção, que prossegue ate Monte Santo. No último município o trecho que mais chama atenção fica entre o povoado de jenipapo a sede da cidade. “A prefeita que é da base do governador, está mais preocupada em aparecer nas redes sociais do que resolver a gravidade da pista que corta o município”, a declaração é de um cobrador de ônibus que pediu para não ser identificado preocupado com possíveis retaliações.
Por Pedro Oliveira | Tribuna da Bahia / TB
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