A sambista esteve em Feira de Santana para palestrar aos alunos do Instituto de Educação Gastão Guimarães.
A centenária artesã Ricardina Pereira da Silva, carinhosamente conhecida como Dona Cadu, esteve na manhã desta sexta-feira (15) no Programa Acorda Cidade, na Rádio Sociedade News FM, onde falou sobre sua presença em Feira de Santana e a palestra que iria ministrar aos alunos do Instituto de Educação Gastão Guimarães (IEGG).
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade |
Dona de um vasto conhecimento adquirido ao longo dos seus 103 anos, a sambadeira, ceramista, rezadeira e também cozinheira esbanja alegria, saúde e muita disposição. Ela brinca que não quer ir para o céu tão cedo. Em entrevista, ao radialista Dilton Coutinho, ela falou que estava feliz, pois desejava muito conhecê-lo pessoalmente.
Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade |
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade |
A sambadeira é de Maragogipe, do distrito de Coqueiros do Paraguaçu. Ela deu uma palhinha de um dos seus sambas de roda que mais embalam as festividades culturais da região. “Quando eu estou no queimador, queimando a louça, os meninos cantam: ‘chegou dona Cadu, do queimador de louça, quando o vento bate, balança a sua roupa, balança sua roupa, balança sua roupa, chegou dona Cadu do queimador de ro…”, cantou com palmas contagiando a todos.
Este ano, Dona Cadu participou do quadro Avisa Lá que eu Vou, com Paulo Vieira, do programa Fantástico, contando um pouco da sua trajetória e as histórias fascinantes da cultura do Recôncavo Baiano. Ao Acorda Cidade ela também relembrou outros momentos e viagens acumulados nas páginas de seu centenário de vida.
Foto: Reprodução/Rede Social |
Nesta manhã, ela esteve no colégio Gastão para conversar com os alunos sobre sua experiência e trajetória nestes mais de cem anos. Ela contou que desde menina trabalhou muito na roça, que ia até a pedreira quebrar brita.
Foto: Ney Santos/Acorda Cidade |
Foto: Ney Santos/Acorda Cidade |
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade |
A matriarca conta a receita para viver bem com longevidade. “Não andar triste, não brigar com ninguém, ter muitos amigos e fazer festa. Tristeza para lá. É porque eu tenho meus 103 anos, Deus é mais forte. Eu quero ter é muita alegria para eu sambar, que eu não sou boba”, brincou.
Por Jaqueline Ferreira com informações do repórter Ney Santos do Acorda Cidade / AC
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