Uma grade servia para demarcar o solo perpétuo e a mesma não foi encontrada
Dia de Finados comemorado no segundo dia do mês de novembro é sempre marcado por muita lembrança, comoção e dor, é a data do ano que os cemitérios mais recebem visitantes de pessoas que vão fazer limpeza das sepulturas, acender velas e colocar flores para homenagear os falecidos.
Em Conceição do Coité três irmãs foram até o cemitério municipal do centro da cidade que ficou conhecido como ‘cemitério velho’ após a construção de um novo, saíram da necrópole frustradas por não encontrarem a sepultura do pai e irmão José Francisco dos Santos ( Deca da Oficina) e Jefferson Andrade dos Santos (Son do Bicho).
A seta indica onde tinha uma grade demarcando o local da sepultura |
Edna disse que a referência era a grade, mas não foi encontrada |
Edna disse ainda ter ficado preocupada de talvez, a sepultura onde estão seu pai e o irmão ter sido cedida para enterrar o corpo de pessoas estranhas que estão nas proximidades da sepultura referência passada pelo irmão. Não demorou muito e Jeffite chegou no cemitério e afirmou com muita convicção que a cova do seu pai e seu irmão fica no lado direito da de Reinaldo.
Jeffite disse que era comum encontrar a grade suspensa suspostamente para passagem de caixão e ele sempre recolocava no lular |
O CN perguntou a Edna se o terreno foi adquirido em definitivo pela família para se tornar um local perpétuo e por medida de segurança para não passar a informação equivocada, ela ligou para a mãe que garantiu ter comprado e tem toda documentação expedido pela Prefeitura Municipal como sendo para sempre da família.
Pessoas que passavam no momento da entrevista informaram ao CN que existem outras queixas de pessoas que relataram ter perdido a sepultura perpétua. ”Tem familia que não vem mais aqui por questão da idade ou não morando na cidade, outras por religião que não romantiza as pessoas após a morte, então, pode acontecer esse tipo de coisa” relatou uma pessoa que preferiu não se identificar.
No cemitério velho há pelo menos 10 anos não enterra corpos de pessoas que não tenham sepultura perpétua.
Nossa reportagem inclusive fez uma transmissão nesta quinta-feira pelo Instagram falando da história de 27 anos de Raimundo Mascarenhas atuando no jornalismo, cuja estreia foi em 2 de novembro de 1996, e na oportunidade conversou com a família Andrade.
Do Calila Notícias / CN
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