Pâmela, que é baiana, de Senhor do Bonfim, no norte do estado, foi casada com o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT) entre 2011 e 2015
O procurador-geral da República Paulo Gonet, que assina a denúncia, afirmou ter provas suficientes da participação de Pâmela nos “atos violentos”, e, por isso, rejeitou a possibilidade de firmar um acordo para não processá-la. A defesa de Pâmela demonstrou o desejo de fechar um acordo de não persecução penal em troca de não ser processada.
Segundo Gonet, o acordo é inviável, dada a configuração de Bório como executora material dos atos antidemocráticos. “A denunciada permaneceu unida subjetivamente aos integrantes do grupo e participou da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e quebrou vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens que ali estavam”, afirmou Gonet.
Em depoimento para a Polícia Federal (PF) em março de 2023, Pâmela afirmou que trabalhava como jornalista, que foi eleita como suplente de deputado federal e que estava em Brasília de férias. Segundo ela, ela jamais se envolveria em atos de vandalismo e não chegou a adentrar nenhuma área restrita ou proibida nem sabia que outros manifestantes o haviam feito.
Durante o depoimento, a defesa afirmou que Pâmela tem “diagnóstico de transtorno do espectro de autismo, o que por vezes pode afetar a sua percepção de tempo, espaço e compreensão da realidade”. Ainda segundo a defesa, Pâmela estava lá como profissional, dando opinião como a jornalista de opinião política “que tem sido há anos”.
Do Bahia Notícias / BN
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