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domingo, 25 de agosto de 2024

RETIROLÂNDIA – Após Jerônimo pedir lisura de policiais na campanha, PM impede ato de adversário do prefeito

A ação foi classificada como violência política e eleitoral pelos correligionários do postulante ao Executivo municipal. As informações são do Política Livre.  
Na mesma semana em que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu que os agentes de segurança pública não tenham “adesivo partidário”, a Polícia Militar (PM) de Retirolândia impediu, neste sábado (24), que um carro de som participasse da inauguração de um comitê do candidato a prefeito José Ednildo dos Santos, mais conhecido como Guene, do PSB. A ação foi classificada como violência política e eleitoral pelos correligionários do postulante ao Executivo municipal. As informações são do Política Livre.


O episódio aconteceu mesmo existindo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por Guene, pela adversária, Nayara de Dió (PT), pelo promotor eleitoral Nívia Andrade e pelo juiz eleitoral Márcio Braga. Pelo TAC, ao qual o Política Livre teve acesso, hoje é dia de evento do candidato do PSB.

A confusão começou após uma motociata realizada por Guene, que contou com a participação do deputado estadual Luciano Araújo (Solidariedade), aliado do candidato e da base deJerônimo. O evento seria encerrado com a inauguração do comitê, que, segundo o parlamentar, não ocorreu porque o proprietário do carro de som foi ameaçado pela PM de ter o veículo apreendido.  

“Falaram que se o proprietário do ‘paredão’ ligasse o som, ele seria preso. Isso é um absurdo. O evento não teve falatório. Isso deixou todo mundo indignado. Até porque era o dia de Guene fazer ato de rua”, afirmou Luciano Araújo ao site.  

Procurado pelo site, o advogado Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral, explicou que a polícia não tem autoridade para impedir a utilização de carro de som por qualquer candidato, e muito menos impedir eventos de campanha.

“Mesmo que não houvesse um TAC, a polícia não tem autoridade para agir dessa forma e impedir a realização de um ato ou evento de um candidato ou candidata. Se houver alguma irregularidade, cabe ao Ministério Público Eleitoral ou os adversários fazerem a denúncia, a representação, para que medidas sejam tomadas. A polícia só pode agir nesses casos quando é provocada”, declarou Ismerim.  

Na última terça (20), durante uma solenidade em Salvador, Jerônimo afirmou que quer “lisura” da polícia durante a campanha eleitoral. “Quero lisura e não quero nenhum policial meu, nenhum, com adesivo partidário misturado com a farra. De lado nenhum. O que eu quero é que o melhor ganhe”, declarou.  

Em Retirolândia, a candidata Nayara de Dió tem o apoio do atual prefeito, Vonte do Merim (PSD), e do próprio governador.

Do Calila Notícias / CN

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