A vítima do suposto crime teria sido a filha da ex-companheira de Ricardo.
A nota nega que o ex-técnico do Vitória tenha sido preso e diz que, ele, voluntariamente, compareceu à delegacia, acompanhado pelos policiais, para prestar os devidos esclarecimentos. Segundo a nota, foi Ricardo Silva "quem registrou um boletim de ocorrência contra a genitora da suposta vítima".
"Até o momento, não há qualquer registro de ocorrência em seu desfavor relacionado ao crime de estupro. Pelo contrário, foi o Sr. Ricardo quem registrou um boletim de ocorrência contra a genitora da suposta vítima, em virtude das agressões, ameaças e ofensas sofridas", diz trecho do documento.
Ao Bahia Notícias, o advogado de Ricardo Silva disse que o seu cliente foi "agredido com socos, pontapés, estrangulamento". Diego Spínola também afirmou que Ricardo entende que "houve a relação sexual, consentida, só que ela (a filha da ex-companheira de Ricardo) era maior de idade. Ela tinha mais de 18 anos na época e a mãe não sabia, mas a relação ocorria com ela sendo maior de idade".
Em entrevista para o CORREIO, Ricardo Silva afirmou que foi agredido pela mulher com um pedaço de corda, que o abordou em uma estacionamento do Jardim de Alah e o acusou de estupro.
"Eu vi o carro dela chegando, aí ela fechou meu carro. Eu mandei ela encostar no estacionamento, ela parou e eu pensei que ela viesse conversar comigo sobre isso (o relacionamento com a filha), para eu explicar a ela. Ela chegou para mim já falando que eu tinha estuprado a filha dela, que eu tinha feito isso, que eu era aquilo e que ia me matar. Disse que fiz tudo com consentimento dela também, aí ela pegou uma corda e tentou pegar no meu pescoço para me enforcar", contou o ex-técnico do Vitória.
A nota da defesa também nega qualquer envolvimento de Ricardo Silva "nos atos criminosos que lhe foram atribuídos", reafirmando que o técnico vice-campeão da Copa do Brasil com o Vitória, em 2010, "jamais cometeu crime de estupro ou qualquer outra conduta ilícita".
Até o fechamento desta matéria, a reportagem não conseguiu contato com a ex-companheira de Ricardo nem com a sua filha.
Além de ter treinado o Vitória em 2010, Ricardo Silva, que anteriormente era assistente técnico do Leão, foi técnico do Rubro-Negro até 2012. Na sequência, Ricardo teve passagens por Botafogo-BA, ASA-AL, Bahia de Feira, Galícia, Jacuipense, Serrano-BA, Jacobina, Atlântico-BA e Jequié.
Leia a nota da defesa de Ricardo Silva na íntegra:
"Em compromisso com a verdade, a defesa e o Sr. Ricardo Neto da Silva vêm a público informar que, ao contrário do que tem sido divulgado, o Sr. Ricardo não foi preso e, voluntariamente, compareceu à delegacia de polícia, acompanhado pelos policiais, para prestar todos os esclarecimentos necessários acerca das acusações que lhe foram injustamente atribuídas.
Até o momento, não há qualquer registro de ocorrência em seu desfavor relacionado ao crime de estupro. Pelo contrário, foi o Sr. Ricardo quem registrou um boletim de ocorrência contra a genitora da suposta vítima, em virtude das agressões, ameaças e ofensas sofridas.
Dessa forma, o Sr. Ricardo Neto da Silva nega categoricamente qualquer envolvimento nos atos criminosos que lhe foram atribuídos, reafirmando que jamais praticou o crime de estupro ou qualquer outra conduta ilícita.
Por fim, o Sr. Ricardo coloca-se à inteira disposição da Justiça para fornecer quaisquer esclarecimentos adicionais e colaborar para o completo esclarecimento dos fatos, com a convicção de que sua inocência será plenamente comprovada".
Por Hugo Araújo | Bahia Notícias / BN
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