Além da prisão temporária por 30 dias, prorrogáveis, também foi aplicada a medida cautelar prevista no artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Penal, que suspende o exercício da advocacia
A advogada baiana Érica Priscilla da Cruz Vitorino foi presa, nesta segunda-feira (21), por suspeita de participação em um esquema que facilitava a comunicação ilícita de pessoas com um líder de organização criminosa preso no Complexo da Papuda, em Brasília (DF). Érica foi presa em Serrinha, cidade onde mora, segundo apurou a reportagem.
Além de Érica, a Polícia Federal deteve outras seis pessoas e realizou nove mandatos de busca e apreensão. As investigações revelaram que várias pessoas envolvidas no esquema se passavam por advogados, que consentiam a farsa, para se comunicar por vídeo-chamada com o chefe da organização, preso na Papuda.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Érica Priscilla da Cruz Vitorino é companheira de Marlos Araújo Souza Junior, conhecido como “Bolão”, CRM ou JR, considerado um indivíduo de alta periculosidade e alvo sensível do Sistema Prisional Baiano. Ele atualmente está preso no Conjunto Penal de Serrinha.
Além da prisão temporária por 30 dias, prorrogáveis, também foi aplicada a medida cautelar prevista no artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Penal, que suspende o exercício da advocacia.
A OAB seção Bahia afirmou que só acompanha as prisões em Salvador e que é proibida por lei a comentar sobre processos disciplinares, pois eles tramitam em sigilo.
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