Ao remover o teto da igreja, os marceneiros descobriram uma peça com a data de 15 de dezembro de 1937, o que indica que as últimas reformas na estrutura física do templo religioso ocorreram há 87 anos
As obras de renovação do teto, iniciadas no mês anterior, incluem a substituição da madeira e das telhas de cerâmica por uma estrutura de ferro com telhas de zinco. Estimado em cerca de R$ 150 mil pela paróquia, o investimento para a revitalização da cobertura vem de contribuições dos fiéis, dos comerciantes, dos moradores locais e do dízimo.
O padre Rodrigo Pinheiro, responsável pela igreja, informou que, durante a inspeção da estrutura do forro, foi constatado que algumas ripas que sustentavam as telhas estavam danificadas. No entanto, ele assegurou que não havia risco iminente de colapso do telhado no curto prazo de tempo. Como medida de precaução, as missas passaram a ser celebradas na área externa da igreja e em uma capela no bairro São Pedro.
Ao remover o teto da igreja, os marceneiros descobriram uma peça com a data de 15 de dezembro de 1937, o que indica que as últimas reformas na estrutura física do templo religioso ocorreram há 87 anos. O sacerdote informou que mais de 60% dos componentes retirados estavam em bom estado de conservação e que a estrutura não corria risco de desabar. Ele também acredita que, com o passar dos anos, isso poderia ocorrer, pois algumas ripas estavam sendo deterioradas pela ação de cupins.
De acordo com Rodrigo Pinheiro, por medida de segurança, a troca do telhado foi antecipada e, desde dezembro do ano passado, as celebrações de missas passaram a ser realizadas na área externa da igreja e em uma capela no bairro São Pedro, com o objetivo de assegurar a proteção dos fiéis, que tiveram que se ajustar à nova rotina, incluindo as missas de domingo e do meio de semana. Com a remoção das madeiras e telhas, a montagem da nova estrutura de ferro deve começar a qualquer momento.
Por Pedro Oliveira / Tribuna da Bahia / TB
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