Jogador ficou 14 meses preso durante as investigações, mas passou a responder pelo processo em liberdade em março do ano passado, após o pagamento de uma fiança equivalente a R$ 5,4 milhões.
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| Foto: Reprodução |
Na semana passada, Daniel Alves foi absolvido pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha pela acusação de supostamente ter estuprado uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate, em Barcelona, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022.
Em entrevista ao Fantástico, a defesa do jogador no Brasil afirma que quer indenização pelo tempo que Daniel passou preso.
“Até porque ele passou 1 ano e 4 meses preso por um crime que ele não cometeu. Então, caber recuso, cabe sim”, diz a advogada Graciele Queiroz.
O ex-lateral da Seleção havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão em fevereiro do ano passado por supostamente ter estuprado uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate, em Barcelona, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022 [relembre].
A vítima afirma que teve relação sexual sem consentimento com o ex-jogador. Daniel Alves chegou a apresentar cinco versões diferentes em depoimentos. Na primeira delas, disse que sequer conhecia a jovem. Na última, confirmou a relação sexual, mas disse que houve consentimento.
A decisão
Quatro juízes, três mulheres e um homem, concluíram, por unanimidade, que o depoimento da vítima é insuficiente para sustentar a condenação do ex-jogador de futebol Daniel Alves.
A Justiça espanhola apontou que a decisão em primeira instância contém uma série de lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições quanto aos fatos. E que não se pode concluir que as evidências ultrapassaram os padrões exigidos pela presunção de inocência.
O tribunal também rejeitou os recursos da procuradoria, que pedia o aumento da pena para 9 anos, e da acusação, que solicitava a elevação da pena para 12 anos. E absolveu Daniel Alves.
O resultado da sentença em segunda instância surpreendeu a acusação.
“A minha cliente está muito desapontada e, de alguma forma, foi como se ela tivesse voltado ao banheiro onde tudo aconteceu”, disse Ester García, advogada da jovem que acusa Daniel Alves de estupro.
Por G1/Fantástico
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