Grupo de trabalho apontou ações como o controle populacional dos cães, com castração e microchipagem
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Foto: divulgação UPB |
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Foto: divulgação UPB |
O primeiro a levantar a situação vivida pelos produtores rurais no interior da Bahia foi o deputado Luciano Araújo. Ele apontou a perda de 100 mil animais em 50 municípios baianos nos últimos anos. “Aqueles municípios que sobrevivem da comercialização de animais na feira livre perderam muito. As pessoas estão deixando de criar”. O parlamentar destacou a agilidade nas ações a partir da entrada da UPB no debate, através do presidente Wilson Cardoso.
O apoio técnico na elaboração das ações foi oferecido pelo presidente do Conselho de Medicina Veterinária da Bahia, Lúcio Leopoldo, que colocou a entidade à disposição. Segundo ele, há pouca oferta de clínicas veterinárias nas regiões onde ocorrem os ataques, o que demandaria a realização de mutirões com castramóvel. O Diretor Geral da ADAB Paulo Sérgio Menezes Luz afirmou a necessidade de ampliar o mapeamento dos municípios onde os ataques estão ocorrendo. De acordo com o gestor, a ADAB possui agências em 343 escritórios nos municípios baianos e os criadores que tiverem rebanhos atacados podem fazer o registro desses óbitos.
A Procuradora Geral do Estado Bárbara Camardelli lembrou que se o proprietário do animal for identificado, pode ser responsabilizado civilmente para fazer frente aos danos causados. Ela sugeriu que a UPB e a FECBAHIA analisem a legislação que pode ser adotada pelos municípios. “O papel do estado pode ser na viabilização do poder de polícia, mas a competência da legislação é do município”, informou.
O promotor e Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama) do MP-BA, Augusto César Matos, esclareceu que essa demanda parece passar abaixo do radar do poder público constituído, o que torna fundamental a ampliação do debate. “Vamos contribuir após a elaboração do plano. Reforçamos que o Ministério Público estará presente no acompanhamento das ações”, disse.
A ideia é que o plano de ação esteja finalizado o mais rápido possível para que seja executado de imediato. Entre as propostas estão ações emergenciais e estruturantes para proteção da economia dos pequenos produtores e o bem-estar da comunidade. Entre as estratégias estão: o controle populacional dos cães, com mutirão de castração e microchipagem; levantamento do custo para construção de abrigos; estabelecimento do formato de convênio com o Governo do Estado para custear ações locais; execução de campanha de comunicação para orientar a população e a responsabilização dos proprietários pelo dano causado por cães deixados em situação de abandono.
Ascom UPB / Fotos: divulgação UPB
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