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terça-feira, 12 de abril de 2011

Criança morre atropelada na estrada entre o distrito de Aroeira a cidade de Coité:

Moisés Carneiro da Silva, 9 anos, foi morto atropelado por volta das 11h30 desta terça-feira (12) por um caminhão de uma distribuidora de gás (Liquigás) fato ocorrido na estrada que liga povoado de Gangorra I a sede do município de Conceição do Coité.
 A criança havia acabado de descer da Veraneio D 20 placa BKO 9563 licença de Coité, que faz transporte escolar na região, e ao atravessar a estrada foi surpreendido pelo caminhão Volks 8-140 placa JNZ 1961 / Coité, que retornava do abastecimento de gás no distrito de Aroeira.

O local onde a criança foi atropelada é conhecido por “Mangueira” distante 150 metros da residência do garoto e está situada extamente no meio de uma ladeira. O caminhão atropelou o menor e o arrastou por aproximadamente 35 metros, sendo que a dez metros de onde o caminhão parou as pessoas observaram restos do crânio e massa encefálica da cabeça que foi esfacelada.
O motorista atropelador fugiu do local e não teve tempo de levar o documento de habilitação. Trata-se de Rosalvo Lima da Silva, morador da Estrada do Açude em Coité. O condutor da Veraneio que não possui habilitação foi identificado por Antônio Martiniano Ferreira, 62 anos, que também deixou o local temendo a reação de familiares da criança. Um dos filhos do condutor da Veraneio que não teve seu nome revelado, informou a policia que o responsável para fazer este transporte diariamente é ele, mas que hoje precisou ir a cidade levar uma pessoa ao médico, mas garantiu que foi feito o procedimento normal e uma fatalidade aconteceu.

O pai de Moisés, Adelídio Carneiro da Silva, inconformado se arrastava ao lado do corpo do filho ao mesmo tempo em que pedia que as autoridades não deixassem o caso inpune. A mãe Josilene Ramos, desmaiou ao ver o estado que ficou o corpo do filho e precisou ser socorrida para o hospital. A família era formada por quatro filhos, tendo Moisés como caçula e único do sexo masculino. O garotinho era estudante da segunda série da Escola Zacarias Ferreira Carneiro situada em Gangorra II.
Aqui é possivel ver a distância de onde o garoto foi pego e onde seu corpo ficou
Tragédia anunciada – Foi essa a avaliação das enfermeiras do programa saúde da família (PSF) Juciara e Caroline que revoltadas disseram ao CN que atuam na região há cinco anos e naquele setor é visto com frequência situação de perigo envolvendo as pessoas, por motivo da velocidade dos carros. Segundo elas, já encaminharam pedido aos representantes políticos da região para tentar uma forma de disciplinar o trânsito, pois se trata de uma região bastante habitada e quase todas as famílias têm filhos menores.
“ A gente quase foi vítima um dia desses, tivemos que jogar o carro contra um barranco para não bater de frente. É que os carros maiores não respeitam os menores, pedestres e motos. Quando ônibus, caçambas, caminhão vêm desgovernado na ladeira, quem quiser que se livre, pois, para os motoristas não existem mão nem contra mão”, falou revoltada Caroline. E completou: “ talvez se tivesse uns dois redutores de velocidade nesta ladeira poderia ter evitado a morte da criança”.
A Polícia Militar no comando do sargento Almeida realizou a ocorrência e a equipe da Polícia Civil na responsabilidade delegado Gustavo Coutinho realizou o levantamento cadavérico. Coutinho conduziu os dois veículos para a Delegacia e irá apurar minuciosamente a ocorrência.
CN/ Por: Raimundo Mascarenhas

Internauta faz denuncia sobre a falta de sinalização no trecho em reforma da BA-411:



Blog de andreluizichu :REPÓRTER ANDRÉ LUIZ - ICHU - BAHIA - (75) 8122-4970 - DEUS É FIEL - EMAIL: andreluizichu@hotmail.com, Foto da vez: Patrol do Derba fazendo melhorias na estrada Ichu a Tanquinho
Foto: Andre Luiz
 A nossa redação recebeu um e-mail denunciando a falta de sinalização no trecho em reforma da BA-411 que liga as cidades de Ichu a Tanquinho.

O internauta diz que uma máquina Patrol do DERBA (Departamento de InfraEstrutura de transportes da Bahia) está realizando serviços de melhorias na pista e não existe nenhuma sinalização para alertar os motoristas, segundo a denuncia a qualquer momento pode acontecer um grave acidente devido a falta de visibilidade nas lombadas e curvas onde os motoristas não tem como ver a máquina.
O denunciante sugere que coloque placas de sinalização informando que existe máquina na pista antes do trecho em reforma.
Em conversa com o maquinista de pré-nome Sansão, ele nos disse que uma pessoa com uma bandeira sinalizando próximo ao trecho em obras seria a solução mais rápida, até que outras medidas possam ser tomadas.
A nossa redação está tentando entrar em contato com uma pessoa ligada ao engenheiro do DERBA responsável pelos trabalhos desta pista, e até o fechamento desta matéria nenhuma resposta temos recebido, não podemos esperar que mais um acidente aconteça para que seja feita alguma coisa. Visando a segurança de todos que trafegam nesta pista, o NIB irá cobrar desta empresa a solução deste problema o mais rápido possível. 

domingo, 10 de abril de 2011

Acidente na BA-120 em Queimadas deixa dois mortos e dois feridos:

Um acidente envolvendo uma moto com três pessoas e um caminhão no km 93 da BA-120, na altura do município de Queimadas, região norte do Estado, a 111 quilômetros de Serrinha, deixou duas pessoas mortas e duas feridas na noite deste sábado (9), por volta das 19h30m.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o acidente aconteceu na ponte do Rio Itapicuru, a conhecida “ponte dos carros”. O condutor da motocicleta Honda Today perdeu o controle da direção após atropelar um pedestre identificado como Analdino de Jesus Santos, 51 anos, e bateu na mureta de proteção da ponte.

Dois ocupantes da moto foram arremessados para debaixo do caminhão Mercedes Bens, placa JLC 1628, conduzido por João Lopes Filho. Ubiratan da Costa Souza e Anderson Silva Alves de Sales, 22 anos, morrem no local. Uma das vítimas teve a cabeça esmagada pelo caminhão.

O pedestre que teve traumatismo craniano e o terceiro carona da moto Vandeberg Santos Castro, 23 anos, foram levados para o hospital da cidade onde receberam os primeiros socorros e depois transferidos para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para o IML de Feira de Santana. O delegado Luciano Castelo Branco, titular da DP, vai apurar as causas do acidente.

Veja outras imagens

As duas vítimas fatais foram arremessadas para debaixo do caminhãoO condutor do caminhão não conseguiu evitar o acidente, pois, segundo ele, a moto estava em alta velocidadeO condutor da moto atropelou um pedestre e depois bateu na mureta da ponteO acidente aconteceu no km 93 da BA-120, em QueimadasA ponte onde aconteceu o acidente é conhecida como “ponte dos carros”

Cleriston Silva: Foto e Informação: Robson Rosário

sábado, 9 de abril de 2011

Corpo de idosa é abusado sexualmente em cemitério de Ibotirama:


O corpo da idosa Dulcelina Bispo dos Santos, de 74 anos, foi encontrado desenterrado na última terça-feira (5) no cemitério de Ibotirama, a 648 km de Salvador, onde ela foi sepultada.


Segundo informações da TV Oeste, a Polícia Civil informou que arrancarram a roupa da cintura para baixo da idosa. Ainda segundo a polícia, alguém manteve relações sexuais com o corpo da vítima, que foi enterrado no último domingo (3).
A autoria do crime ainda é ignorada, mas a delegacia local investiga o caso.
De Adailton Silva com informações do Correio. 

Jogando com o planeta:

Especialistas nas indústrias nuclear e financeira nos garantiam que as novas tecnologias praticamente eliminaram os riscos de catástrofes. Eventos mostraram que isso não era verdade: não apenas os riscos existiam como suas consequências eram tão grandes que elas facilmente superaram os supostos benefícios dos sistemas que os líderes dessas indústrias promoviam. Para o planeta há mais um risco, que como os outros dois, é quase uma certeza: aquecimento global. Se houvessem outros planetas para os quais pudéssemos nos mudar, alguém poderia dizer que o risco vale a pena. Mas eles não existem. O artigo é de Joseph Stiglitz.

As consequências do terremoto japonês – especialmente a crise em andamento na usina nuclear de Fukushima – soam assustadoras para os observadores da crise financeira dos EUA que gerou a Grande Recessão. Ambos os eventos fornecem inescapáveis lições sobre riscos e sobre quão mal mercados e sociedade podem gerenciá-los.

Claro, por um lado, não há comparação entre a tragédia do terremoto – que deixou mais de 25 mil mortos ou desaparecidos – e a crise financeira, à qual não há como atribuir tal sofrimento físico agudo. Mas quando se trata do derretimento em Fukushima, há um tema em comum nos dois eventos.

Especialistas nas indústrias nuclear e financeira nos garantiam que as novas tecnologias praticamente eliminaram os riscos de catástrofes. Eventos mostraram que isso não era verdade: não apenas os riscos existiam como suas consequências eram tão grandes que elas facilmente superaram os supostos benefícios dos sistemas que os líderes dessas indústrias promoviam.

Antes da Grande Recessão, os gurus da economia dos EUA – do chefe do Federal Reserve aos titãs do setor financeiro – alardeavam que havíamos aprendido a dominar os riscos. Instrumentos financeiros “inovadores” como derivativos e credit default swaps permitiam a distribuição dos riscos através da economia. Sabemos agora que eles não apenas enganaram a sociedade, mas até a eles mesmos.

Acabou que esses magos das finanças não entendiam de riscos intrínsecos, o que dizer então dos perigos de distribuição de probabilidades de fat-tail – um termo estatístico para eventos raros com consequências enormes, que por vezes são chamados de “cisnes negros”. Eventos que se espera que aconteçam uma vez a cada século – ou uma vez durante toda a existência do universo – parecem acontecer a cada 10 anos. Pior, não apenas a frequência desses eventos foi amplamente subestimada, também o foram os estragos astronômicos que poderiam causar – algo como os derretimentos que seguem causando problemas à indústria nuclear.

Pesquisas em economia e psicologia nos ajudam a compreender por que da nossa incompetência em gerenciar esses riscos. Temos uma pequena base empírica para julgar eventos raros, portanto é difícil de se fazer boas estimativas. Sob tais circunstâncias, mais que apenas desejo pode entrar na equação: há poucos incentivos para pensar. Pelo contrário, quando os outros arcam com os custos dos erros, os incentivos favorecem a auto-ilusão. Um sistema que socializa as perdas e privatiza os ganhos está condenado a gerenciar mal os riscos.

Todo o setor financeiro estava tomado de problemas externos. Agências de classificação de risco tinham incentivos para fazer boas avaliações a títulos de alto risco produzidos pelos bancos de investimentos que as estavam pagando. Os criadores das hipotecas não sofreram as consequências de suas irresponsabilidades, e mesmo os que se envolveram em empréstimos predatórios ou criaram e venderam títulos fadados a perder o fizeram de maneira a protegê-los de responsabilidades civis e criminais.

Isso nos leva à próxima questão: existem outros “cisnes negros” esperando para acontecer? Infelizmente, é bem possível que alguns dos grandes riscos que enfrentamos hoje não sejam nem mesmo raros eventos. A boa notícia é que tais riscos podem ser controlados com baixo ou mesmo sem custo algum. A má notícia é que ações nesse sentido enfrentam uma forte oposição política – há pessoas que lucram com o estado das coisas.

Nós vimos dois grandes riscos nos anos recentes, mas pouco foi feito para controlá-los. Segundo algumas versões, a forma como a crise foi gerenciada pode ter aumentado o risco de um futuro desastre financeiro.

Bancos grandes-demais-para-falir, e os mercados dos quais eles participam, agora podem supor que serão resgatados caso estejam com problemas.

Como resultado dessa falência moral, esses bancos puderam negociar empréstimos em termos favoráveis, dando a eles uma vantagem competitiva baseada não no desempenho superior, mas na força política. Enquanto um pouco dos riscos excessivos diminuíram, o empréstimo predatório e as negociações obscuras e desregulamentadas e os derivativos negociados “por baixo do balcão” continuam. O incentivo às estruturas que encorajam a tomada de riscos continua sem mudanças.

Do mesmo modo, enquanto a Alemanha fechava seus reatores nucleares mais velhos, nos EUA e em outros lugares, mesmo as usinas com o desenho idêntico das de Fukushima continuam a operar. A existência da indústria nuclear depende de subsídios públicos escondidos – custos carregados pela sociedade no caso de um desastre nuclear, assim como os custos do ainda não resolvido lixo nuclear. Tanto para o capitalismo sem restrições!

Para o planeta há mais um risco, que como os outros dois, é quase uma certeza: aquecimento global e mudança climática. Se houvessem outros planetas para os quais pudéssemos nos mudar a um custo baixo no evento previso por cientistas com quase certeza, alguém poderia dizer que é um risco que vale a pena. Mas eles não existem, portanto não vale a pena.

Os custos de reduzir as emissões são pálidos em comparação aos possíveis riscos que o mundo enfrenta. E isso é verdade mesmo se desconsideramos a opção nuclear (cujos custos sempre foram subestimados). Para ter certeza, empresas de petróleo e carvão iriam sofrer, e países poluentes – como os EUA – iriam obviamente pagar um preço maior do que aqueles com um estilo de vida menos extravagante.

No fim das contas, aqueles que apostam nos cassinos de Las Vegas perdem mais do que ganham. Como sociedade, estamos jogando – com os grandes bancos, com as grandes usinas nucleares, com o planeta. Como em Las Vegas, uns poucos sortudos – os banqueiros que colocaram nossa economia em risco e os donos das empresas de energia que colocam o nosso planeta em risco – podem se dar bem. Mas em média e quase com toda certeza, nós, como sociedade, assim como todos os apostadores, iremos perder.

Essa, infelizmente, é a lição do desastre do Japão que iremos continuar a ignorar.

(*) Economista, professor da Universidade de Columbia e prêmio Nobel de economia de 2001.

Tradução Wilson Sobrinho

Imagem típica do Interior da Bahia:

Este monte fica entre Candeal e Tanquinho

12 histórias interrompidas na escola:


Eles jogavam vôlei, gostavam de funk, tinham sonhos. Conheça as vítimas de Wellington Menezes de Oliveira, executadas na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio.


Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos - Maria Madalena, avó de Ana Carolina, se emocionou ao passar em frente ao vaso de flores com o nome da neta “Tchau, minha netinha, tchau”. A menina ia para a escola sempre contente, segundo ela.

Bianca Rocha Tavares, 13 anos - Tinha uma irmã gêmea que também foi baleada pelo atirador. Sonhava em ser pediatra e morreu ao tentar salvar uma amiga, segundo relatos de amigos de classe. A avó lembrou que ela era vaidosa. “Era linda, gostava muito de ir à escola, tinha o cabelo comprido e cuidava dele com carinho”, afirmou Maria José dos Reis Rocha, de 59 anos.

Géssica Guedes Pereira, 15 anos - Estudiosa, Géssica participava um curso preparatório para entrar na Marinha. Ela jogava vôlei na escola e era fã de funk.

Igor Moraes da Silva, 13 anos - Sonhava em ser jogador de futebol. O amigo Douglas Ramaro lembrou que o menino estava feliz no dia em que morreu. O motivo: havia ganhado uma chuteira de presente. No seu enterro, Roberto Dinamite, presidente do Clube Vasco da Gama, compareceu. Igor era aluno da escolinha de futebol do clube.


Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos - Karine queria ser atleta e integrava uma equipe de salto em distância de um projeto para jovens da polícia militar desde o início deste ano.

Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos - Torcedora do time de futebol Vasco da Gama e religiosa, Larissa era também muito vaidosa. Já havia feitos desfiles e sonhava com a passarela. "Ela era sempre muito alegre e amiga. Conversava sempre com todo mundo. Tirava boas notas e queria seguir o sonho de ser modelo”, afirmou a amiga Jéssica Ferreira.

Laryssa Silva Martins, 13 anos - Segundo parentes, Laryssa era reservada e não saía muito de casa. Apesar disso, vários amigos compareceram ao seu enterro. No seu perfil no Orkut, a jovem mostrava que era fã de fotografias e sempre estava sorrindo nas fotos.

Luiza Paula da Silveira, 14 anos - Fã de Ivete Sangalo, Luiza foi enterrada sob o canto de sua música preferida da cantora, “Quando a Chuva Passar”. Ela estava no 8º ano do Ensino Fundamental e se preparava para a festa de aniversário de 15 anos, que seria em setembro. “O pai já havia pago tudo e ela iria escolher o vestido na próxima semana", contou a amiga Jéssica Lauane.


Mariana Rocha de Souza, 12 anos - Um helicóptero da Polícia Civil jogou pétalas de rosa sobre o cemitério em que Mariana Rocha de Souza foi enterrada nesta sexta-feira. A menina, estudiosa, planejava ser modelo e sempre fazia poses para as fotos. O irmão dela, de 9 anos, estava na escola no dia do massacre e correu para procurá-la, mas a encontrou já na ambulância.

Milena dos Santos Nascimento, 14 anos - Estava no 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Tasso da Silveira. Tinha duas irmãs que também estudavam na unidade de ensino, mas nada sofreram. De acordo com amigos, Milena era muito estudiosa e não faltava a nenhum dia de aula.

Rafael Pereira da Silva, 14 anos - Calmo, tranquilo e estudioso. Foi assim que vários amigos o definiram. Gostava de rock e era fã da banda Linkin Park. Ele foi um dos dois meninos mortos pelo atirador. Era aluno do 9° ano da Escola Municipal Tasso da Silveira.

Samira Pires Ribeiro, 13 anos - No site de vídeos Youtube é possível encontrar uma homenagem a Samira, que estava no 8º ano. Com a descrição “Foi Entregue nas Mãos de Deus!! Mais um Anjo”, o vídeo começa com uma imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a mensagem “Luto”.
Por: Cleriston Silva

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Criança Baiana está entre as vítimas de massacre em escola do Rio:


Milena dos Santos Nascimento, umas das crianças mortas pelo atirador que invadiu uma escola no Rio, nasceu em Ubatã, município localizado no sul da Bahia, a 328 quilômetros de Serrinha.

O corpo da garota de 14 anos foi sepultado em um cemitério em Realengo, mesmo bairro onde aconteceu a tragédia, na tarde desta sexta-feira (8). Segundo o site Ubatã notícias, duas irmãs de Milena também estavam na escola municipal Tasso da Silveira no momento do massacre, mas não tiveram ferimentos.

Em entrevista a um jornal, Marta Nascimento, uma das tias da menina, informou que recebeu a notícia da pior forma possível, pois não esperava que algo assim acontecesse e lamentou pelas outras vítimas do massacre.

A tia disse também que a família de Milena se mudou para o Rio quando ela tinha cerca de 1 ano. No entanto, a menina conversava freqüentemente com os primos da mesma idade que moram em Ubatã.

Familiares dão adeus às vítimas do atirador de Realengo, no Rio

Multidão participa de funeral da estudante Larissa Silva Martins, uma das vítimas do massacreComoção de amigos, colegas e familiares em velórios de alunos mortos na tragédiaAvó de uma estudante morta no massacre não resistiu à emoção e passou malPessoas se emocionam em funeral de Bianca Rocha Tavares, morta aos 13 anosFamiliar chora sobre o corpo da estudante Luiza Paula da Silveira MachadoHomem presta homenagem às vítimas em frente à escola, em RealengoMariana Rocha de Souza, uma das vítimas do atirador, é velada no Cemitério do MurunduComovida, familiar de uma das vítimas passou mal e foi socorrida durante funeralFamiliares e amigos fazem oração durante velório de Igor Moraes da Silva, de 13 anos


Rio: atirador recarregou arma 9 vezes durante massacre

A polícia apresentou nesta sexta-feira (8) os revólveres utilizados pelo assassino Wellington de Oliveira Menezes, e as cápsulas disparadas por ele, além de um cinturão e de um carregador de munições usados no ataque à escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Morreram 12 alunos no tiroteio, e o atirador se suicidou após ser alvejado pela polícia.

“Foram recolhidas pelo menos 60 cápsulas, o que indica o número de tiros que ele disparou. Segundo os depoimentos, ele usava as duas armas ao mesmo tempo”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.

A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) vai investigar a procedência dos revólveres utilizados pelo criminoso. Segundo Ettore, até o momento, sabe-se que uma das armas foi roubada em 1994 de um sítio. O outro revólver está com a numeração raspada.

O delegado afirmou que não é necessário treinamento específico para usar um revólver. “Não é complexo utilizar esse revólver, não precisa de treinamento especializado”, explicou.

Felipe Ettore, que investiga o massacre, afirmou que relatos de familiares e conhecidos de Wellington apontam que o atirador tinha problemas mentais.

“Segundo os relatos, Wellington era uma pessoa muito introspectiva, não tinha amigos, nunca teve uma namorada. Andava sempre de calça comprida, nunca saia de casa. A indicação é de que ele tinha problemas mentais”, explicou Ettore. Ainda segundo o delegado, não foram encontrados remédios na casa do atirador.

Depoimentos - A Polícia Civil ouviu na noite de quinta-feira (7) professores e diretores da escola, além de uma tia do atirador e dois primos. “Os relatos foram fundamentais para traçarmos o perfil dele. Queremos entender o que levou Wellington a cometer esse crime, disse Ettore.

Segundo o delegado, a polícia aguarda o laudo pericial do local e o laudo cadavérico para prosseguir nas investigações.

Veja outras imagens

Policiais encontraram com o atirador farta munição e equipamentos para recarregar as armasA polícia do Rio apresentou os revólveres calibre 38 e 32 usados pelo atirador

Fonte: G1

Criação de animal de corte, Avestruz e Boi:

Vindo de Conceição do Coité pera Ichu ontem (7), duas imágem muito interessante me chamou atenção, uma foi a criação de Avestruz numa fazenda entre Conceição do Coité e o distrito de Aroeira e a outra foi a criação de Bois de corte numa fazenda depois do distrito de Aroeira.

Veja as imágem: