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domingo, 12 de dezembro de 2010

Ele faz chover, agora qual a sua invenção?

Depois de produzir chuvas artificiais, o engenheiro Takeshi Imai inova com a árvore-flecha. É sua solução para reflorestar áreas devastadas e de difícil acesso

Por Darcio Oliveira
Ênio Cesar
O INVENTORImai, ao lado de seus bimotores, no aeroporto de Bragança. É ali que mora e trabalha
O engenheiro Takeshi Imai, de 68 anos, olhou para o céu claro de Bragança Paulista, balançou a cabeça e informou, um tanto desolado: “É uma pena, mas hoje não vai dar pra fazer chover. Não tem nenhuma cumulus congestus”. Diante de minha ignorância meteorológica, foi logo explicando: “Cumulus congestus é um tipo de nuvem que lembra uma couve-flor. Costumo dizer que são as nossas matérias-primas, pois é a partir delas que conseguimos precipitar as chuvas”. Eis o ganha-pão de Imai: a produção e venda de chuvas artificiais localizadas, uma atividade que vem ganhando especial relevância em tempos de aquecimento global e constantes alterações climáticas. Diferentemente de outros métodos de precipitação, que usam substâncias químicas como cloreto de sódio e iodeto de prata, o processo patenteado pelo inventor e operado por sua empresa, a ModClima, é puramente físico, uma reação de água com água. “A adição de produtos químicos já foi banida de alguns países, por representar riscos para a saúde”, afirma Imai. “Eu criei algo eficaz e ao mesmo tempo ecológico.”
Funciona assim: a bordo de um Piper Asteca, um avião bimotor dotado de um reservatório de 300 litros de água potável, a equipe da ModClima despeja micropartículas de água na base de nuvens previamente identificadas por softwares especializados. Somadas às gotículas já existentes na nuvem, as tais micropartículas produzem gotas maiores que, devido ao peso, precipitam a chuva. Em outras palavras, as gotas se unem e formam os pingos. A engenhosidade de Imai está na capacidade de controlar o tamanho da gota que será “semeada”. Isto ocorre graças a quatro bicos rotativos – que também funcionam como pulverizadores – acoplados na parte externa do avião. Para cada litro de água semeada são produzidos cerca de 500 mil litros de água de chuva, o equivalente ao carregamento de 50 caminhões-pipas. “A vantagem é que podemos direcionar a chuva para locais específicos, como reservatórios, mananciais e áreas agricultáveis”, afirma Imai. As chuvas duram, em média, de uma a três horas.
Árvore-flecha
Formado em engenharia mecânica pelo Mackenzie e mestre pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, Imai trabalha e mora (sozinho) no hangar de número 3 do pequeno aeroporto de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Inquieto e falante, é capaz de passar horas explicando suas invenções – que não são poucas –, ou dissertando sobre como os inovadores brasileiros sofrem com a falta de incentivos financeiros. “Olha isso aqui”, diz, apontando para um quadro na parede da sala de reuniões do hangar. “É o certificado que representa a medalha de ouro no Simpósio Internacional da Água, em Cannes. Lá fora eu sou premiado e aqui enfrento ceticismo em relação ao meu trabalho.” Sua ModClima ainda não está no azul. O faturamento no ano passado bateu em R$ 1,8 milhão, mas o que entra no caixa dissipa-se rapidamente, sob efeito da folha de pagamento de sete funcionários, dos gastos com combustíveis e manutenção dos dois aviões (além do Piper, há um Cessna 172) ou dos custos com os projetos piloto para cada uma das novas invenções. O orçamento da empresa não acompanha o ritmo de ideias de Imai.
No momento, por exemplo, a ModClima desenvolve a árvore-flecha. É exatamente o que o nome sugere. Em breve, o Cessna cortará os céus do Brasil, sobre regiões devastadas e de difícil acesso, e lançará – por meio de um sistema de balística – diversas setas de bambu que carregam mudas nativas acondicionadas em pequenos tubos biodegradáveis feitos de papel kraft (papelão). “Demoramos um bom tempo para calibrar a velocidade de lançamento e achar o material ideal para compor a flecha e os tubetes que levam as mudas”, conta Imai. O caso do bambu é curioso. Jogado do avião, o material mantinha a direção certa, exibia boa resistência e quase sempre acertava o alvo previamente estabelecido pela equipe da ModClima. Mas a flecha descia com tal velocidade que acabava completamente enterrada no solo, o que poderia comprometer a integridade das mudas. A intenção era que apenas espetasse o solo, o suficiente para fazer com que o papelão rompesse e colocasse a planta em contato com a terra. A saída encontrada por Imai foi colocar na parte de cima da flecha uma tira de papel, à guisa de rabiola de pipas, para freá-la. O problema foi resolvido. “Pensei em usar o bambu depois de ver os espetinhos de churrasco. E a embalagem de papelão para as mudas foi inspirada no formato da embalagem das batatinhas do McDonald’s”, conta, sorrindo, o inventor.
Quanto às mudas, são espécies nativas delineadas por botânicos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP. Acondicionadas por dez dias em estufas, as espécies recebem um hormônio enraizador – para acelerar o processo de metabolismo – antes de seguir para a embalagem cartonada. “Já fizemos algumas experiências e o resultado foi animador”, diz Majory Imai, filha de Takeshi e diretora da ModClima. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Sabesp, gostou da ideia e vai financiar novos testes. As árvores-flechas serão lançadas neste mês em uma área de proteção de mananciais da empresa, localizada na cidade de Piracaia (SP), onde a ONG The Nature Conservancy já faz um trabalho de revegetação em larga escala. O esforço faz parte do projeto “Um Milhão de Árvores no Sistema Cantareira”, patrocinado pela estatal.


Infográfico_Alexandre Affonso
Fonte: globo.com
 

Mensagem as leitores do blog

Caros leitores, é com enorme satisfação que venho através deste post agradecer a marca de mais de um mil visitas (
visualizações) a este Blog em pouco mais de um mês de criação.

Com esta mesma satisfação venho desejar a todos vocês um Natal de muita PAZ, ARMONIA e FELICIDADE e que todos os sonhos sejam realizados no ano vindouro.

Quero aproveitar este momento para pedir a fidelidade de cada um de vocês para continuar lendo e comentando os artigos, e se desejar participar das publicações, mande o texto para nossa redação através do E-mail redacaoichunoticias@gmail.com que temos a honra de publica-la dando os créditos ao autor do artigo. Contudo, vale ressaltar que todos os artigos tem que está em concordância com as normas do Blog e será analisado o conteúdo antes de sua publicação. 

Da redação

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Chuvas volta a cair em Ichu:

Para alegria de todos os agricultores de Ichu, a chuva voltou a cair na região e dessa vez com fortes trovões, ontem (09) por volta das 20hs iniciou-se a chuva e se estendeu levemente até a madrugada, obtivemos informações que em alguma região próxima a chuva fez água nos tanques, o tempo continua nublado com possibilidade de chuvas fortes nas próximas horas.

Da redação / Ichu Notícias / Por Valdir Carneiro

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Vitória é rebaixado diante de sua torcida:


Depois de Grêmio Prudente, Goiás e Guarani, o Vitória fechou o grupo de rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2011. Mesmo jogando em Salvador o confronto direto com o Atlético-GO, o time só empatou em 0 a 0 e terminou caindo, já que o empate favorecia ao rival, dono de dois triunfos a mais na tabela.

Cercado de enorme expectativa na cidade, com todos os 35 mil ingressos antecipadamente vendidos, o jogo foi o último a começar da rodada final da competição, com quase 10 minutos de atraso.

Em campo, os donos da casa tentaram logo se impor, mas foram inconstantes. Os goianos, porém, tiveram lances incisivos e em maior quantidade. Por pouco não ganharam. Restou a frustração dos baianos em ver escapar pelos dedos a reedição do tradicional clássico Ba-Vi no Brasileirão 2011, já que o Bahia alcançou o acesso.

As informações são do http://www.opovo.com.br/

domingo, 5 de dezembro de 2010

Em Salvador, Vitória e Atlético-GO lutam para evitar a Série B



Junior e Elkesson (à esq.), pelo Vitória e Elias, pelo Atlético-GO, são as esperanças dos times na luta contra o rebaixamento
  Junior e Elkesson (à esq.), pelo Vitória e Elias, pelo Atlético-GO, são as esperanças dos times na luta contra o rebaixamento

Da Redação

esporte@eband.com.br

A luta contra o rebaixamento chegou à última rodada do Brasileirão com um confronto direto. Vitória e Atlético-GO vão definir entre si quem será o último rebaixado para a Série B, fazendo companhia a Prudente, Goiás e Guarani. O jogo no Barradão já vem tirando o sono dos torcedores e jogadores, como no caso do goleiro Viáfara.

A torcida fez a sua parte e comprou todos os ingressos disponíveis, e ainda foi atrás dos bilhetes disponibilizados para a torcida visitante, cerca de 3.500. A diretoria do clube goiano fez questão de 500 ingressos da carga disponível. Com isso, o Vitória espera a autorização da Polícia Militar e do Ministério Público para conseguir vender os 3 mil ingressos restantes.

Ambos tem 41 pontos, mas o Dragão leva vantagem pelo número de vitórias. O técnico Renê Simões contará com o meia Elias, um dos destaques da campanha na Série A. O contrato do jogador terminaria em 30 de novembro, mas o clube conseguiu uma extensão até o final da temporada.

Do lado baiano, o técnico Antônio Lopes usou durante toda a semana o expediente de treinos secretos. O time também corre para tentar utilizar o volante Uelliton e o meia Ramon. Uelliton sentiu dores na coxa e fará exames no domingo para saber se poderá participar da partida. Já Ramon ainda se recupera de uma lesão muscular, e não participou das atividades da semana, mas deve jogar.

FICHA TÉCNICA

VITÓRIA
Viáfara; Nino Paraíba, Anderson Martins, Thiago Martinelli (Wallace) e Egídio; Neto Coruja, Uelliton, Ramon e Elkesson; Adaílton e Júnior. Técnico: Antônio Lopes

ATLÉTICO-GO
Márcio; Adriano, Juninho, Welton Felipe e William; Robston, Agenor, Pituca e Renatinho; Elias e Marcão. Técnico: René Simões

Local: estádio do Barradão, Vitória(BA), neste domingo, às 17h (de Brasília)

Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP/FIFA), auxiliado por Émerson Augusto de Carvalho (SP/FIFA) e Carlos Berkenbrock (SC/FIFA)

Fonte: http://www.band.com.br/

sábado, 4 de dezembro de 2010

Um trágico acidente em Senhor do bonfim, deixa dez pessoas mortas:

Acidente envolvendo ônibus e van na BR-407 deixa dez mortos em Senhor do Bonfim:
Um acidente, na manhã desta sexta-feira, 3, envolvendo um ônibus da empresa São Luiz, que fazia a linha Senhor do Bonfim - Ponto Novo, e uma van, que saiu pela manhã por volta das 06h da cidade de Cansanção e vinha pegando passageiros das cidades de Itiuba e Filadélfia com destino a Senhor do Bonfim, deixou 10 mortos e outros dez feridos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A guerra do narcotráfico no complexo do Alemão (RJ):


Homem natural de Santa luz morre na guerra do Rio

O eletricista Albérico Santos Oliveira, 25 anos, conhecido como “Beck”, natural de Lagoa Escura município de Santa luz foi baleado e morreu na noite de sexta-feira (26), por volta das 19h00m, após uma troca de tiros entre policiais militares e traficantes no Complexo da Penha, zona norte do Rio. Albérico ainda chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu ao ferimento, segundo informou um representante da Secretaria de Saúde a Agencias de Noticias.

De acordo com informações, A vítima saia de um restaurante quando foi abordado por um grupo de dez homens que lhe confundiram com um policial. Ele foi alvejado com aproximadamente cinco tiros. Minutos depois do crime uma guarnição que fazia o patrulhamento na Rua Canitá foi atacada a tiros por um grupo de dez bandidos.

O corpo de Albérico será sepultado nesta segunda-feira (29) no cemitério do distrito de Várzea da Pedra a cerca de 20 km da sede do município. Albérico era casado e deixa um filho de um ano e dois meses.

Violência -Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis abordaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha, na altura da rodovia Washington Luis. Eles assaltaram os donos dos veículos e incendiaram dois destes carros, abandonando o terceiro. Enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer).

Na terça, todo efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, Marinha, Exército e Polícia Federal passaram a integrar as forças de segurança para combater a onda de violência.

Desde o início dos ataques, o governo do Estado transferiu 18 presidiários acusados de liderar a onda de ataques para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Os traficantes Marcinho VP, Elias Maluco e mais onze presidiários que estavam na penitenciária de Catanduvas foram transferidos para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Na quinta-feira, 200 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Muitos traficantes fugiram para o Complexo do Alemão. O sábado foi marcado pelo cerco ao Complexo do Alemão. À tarde, venceu o prazo dado pela Polícia Militar para os traficantes se entregarem. Dentre os poucos que se apresentaram, está Diego Raimundo da Silva dos Santos, conhecido como Mister M, que foi convencido pela mãe e por pastores a se entregar. Na manhã de domingo, as forças efetuaram a ocupação do complexo.

Balanço da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgado pouco depois das 20h deste domingo aponta que foram presas 20 pessoas e apreendidas 40 toneladas de maconha no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte. Pelos números da Polícia Civil, há ainda a localização de 200 kg de cocaína, 10 kg de crack, cerca de 500 frascos de lança-perfume, 10 mil munições de vários calibres e 50 coletes. O traficante Elizeu Felício de Souza, conhecido como “Zeu”, um dos homens condenados por participar da morte do jornalista Tim Lopes, da TV Globo, foi preso na localidade conhecida como Coqueiral, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. Zeu era foragido da Justiça e não estava armado.

Desde o início dos ataques, pelo menos 38 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro e 181 veículos foram incendiados.

Veja as imagens da operação neste domingo

Policiais partem para cerco dentro do Complexo do AlemãoMoradora segurando bebê se esconde atrás de uma porta enquanto veículo da polícia atravessa o complexo do Alemão
Polícia vasculha área dominada pelos traficantes Drogas e armas apreendidas que chegaram à base das operações Armas e munição apreendidas durante operação no Complexo do Alemão neste domingo Policiais apreendem motocicletas utilizadas pelos criminosos Vista geral do Complexo do Alemão na manhã deste domingoCarro blindado patrulha favela da Grota no Complexo do Alemão Operações policiais são reforçadas com 800 militares do ExércitoCaminhão lotado de maconha é tirado do Conjunto de Favelas do AlemãoAssassino de Tim Lopes, "Zeu", não estava armado no momento da prisão
Do blog cleristonsilva.blogspot.com
Infomações: g1.com

domingo, 28 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro amanhece com um itenso tiroteio no complexo do Alemão:

Domingo, 28 de Novembro de 2010, a guerra do tráfico no Rio de Janeiro, precisamente no complexo do Alemão tem mais um início nesta manhã de Domingo.


Começa tiroteio no Conjunto de Favelas do Alemão

Região, no entanto, teve noite com poucos tiros.
Esta é a primeira madrugada no Rio sem ataques.

Amanhecer de domingo no complexo de favelas do
Alemão (Foto: Thamine Leta/G1)
Começou por volta das 7h um intenso tiroteio no Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte do Rio, neste domingo (28).
Por volta de 1h da manhã, tiros foram ouvidos na Estrada Itararé, próximo a um dos acessos à comunidade. Não há, no entanto, informações sobre feridos.

Por motivo de segurança, os moradores que deixaram o Conjunto mais cedo foram impedidos pela polícia de voltar para casa, segundo o tenente-coronel Waldir Soares Filho, do Batalhão de Choque da PM (BPChoque). Ele afirmou que a medida foi tomada pensando na segurança dos moradores: “Estamos fazendo isso até para garantir a integridade física dessas pessoas, para que elas não sejam confundidas com suspeitos”.
Operação conta com 2.600 homens
Cerca de 2.600 homens das Forças Armadas e das Polícias Militar, Civil e Federal se preparam
para entrar no Conjunto de Favelas do Alemão a qualquer momento. Na tarde de sábado (27), veículos blindados avançaram à entrada da comunidade e mais de trinta suspeitos foram detidos e levados para uma delegacia da região.
A megaoperação de cerco ao local inclui 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército, 200 fuzileiros navais, que transportam a tropa, 300 agentes da polícia federal e 1.300 policiais militares e civis do Rio. Ainda na tarde de sábado, blindados do Exército chegaram a entrar na favela, mas saíram pouco depois.
Tropas se posicionam para combate no Morro do Alemão (Foto: Felipe Dana / AP)

Alemão tem um dos piores indicadores sociais
O bairro do Conjunto de Favelas do Alemão é dono de uma da piores médias do Índice de Desenvolvimento Social (IDS) da cidade. O índice, calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), da prefeitura, mede o acesso a saneamento básico, a qualidade habitacional, o grau de escolaridade e a renda da população carioca.
Do total de 158 bairros do Rio, o Alemão ocupa a 149ª posição, com um IDS de 0,474. Quanto mais perto do número 1, melhor o índice. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano 2000, 65.026 pessoas vivem nos 18.245 domicílios do complexo, que é formado por 14 favelas, de acordo com o IPP. Deste total, mais de 15% das residências não contam com rede de esgoto.
Imformação do globo.com

  

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A guerra no Rio de Janeiro entre policiais e traficantes assusta todos os Brasileiros:

A Guerra do Rio
Reagindo à política de pacificação das favelas, os traficantes retomaram os ataques a alvos civis na cidade
As cenas de ataques criminosos e da reação do estado que dominam o noticiário sobre o Rio nos últimos dias são apenas mais uma na longa lista de batalhas entre a polícia e o crime organizado no Rio. Desta vez, o que motivou os bandidos foi a onda de ocupação de favelas pelas Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, carro-chefe da política de segurança pública do Estado. 
O campo de batalha agora é no complexo do Alemão:
As imagens da fuga de traficantes da Vila Cruzeiro em direção ao Complexo do Alemão são ricas em informação para a polícia. Quem garante é o capitão reformado do Bope Paulo Storani, hoje consultor de segurança. Como avalia o policial, a romaria de bandidos pela mata mostra que estavam certas – e talvez até subestimadas – as suposições de quantidade de homens e armas em poder dos bandidos naquela área da cidade.
O que se viu na TV, graças às sofisticadas câmeras do helicóptero da TV Globo, dá uma ideia do cenário que aguarda a polícia no Alemão. “Historicamente, o Alemão, bem maior, sempre teve o dobro de traficantes da Vila Cruzeiro. Se hoje assistimos à fuga de cerca de 300 homens do Cruzeiro, podemos supor que há pelo menos 900 bandidos entrincheirados no momento no Alemão”, avalia Storani, que, como ‘caveira’ – denominação dos policiais do Bope – aprendeu a conhecer e respeitar a geografia e o poder de fogo das duas favelas.
“Uma das características do Alemão é a grande quantidade de vias de acesso. A polícia vai precisar de um efetivo muito grande para conseguir encurralar os criminosos naquele local”, alerta. A estratégia dos bandidos, que também enfrentam problemas com essa diversidade de opções de acesso, deve ser a de bloquear ruas, criar armadilhas para os veículos blindados e concentrar homens armados em poucos pontos estratégicos.
Fuzis – Storani usa a experiência que teve no Batalhão de Operações Policiais Especiais para estimar também o armamento em poder dos traficantes. “Pelas imagens da Globo, vimos que a proporção é de quase um fuzil por homem. Se temos quase mil homens concentrados na favela, e considerarmos que 80% a 90% deles têm fuzis, é um arsenal como a polícia nunca enfrentou”, acredita o policial, que prevê um confronto difícil para a polícia: “A população pode se preparar para assistir a um dos confrontos mais duros da história do Rio.”
A possibilidade de uma incursão entre a noite de hoje e a madrugada de sexta-feira é remota. Atuar em becos, em áreas repletas de casas, com pouca luminosidade, seria expor a um risco excessivo os policiais e, principalmente, os moradores.
Ocupação permanente – A polícia não anunciou oficialmente a criação de uma UPP na Penha, mas a ocupação da Vila Cruzeiro – anunciada pela Polícia Civil no início da noite de hoje – será permanente. “Recuar, neste momento, seria colocar todo um trabalho a perder e abrir possibilidade para um retorno daqueles traficantes”, explica Storani.
O Complexo do Alemão viveu, há quatro anos, uma das batalhas mais sangrentas da história do combate ao tráfico. No início do governo Sérgio Cabral, uma ação da Polícia Civil, com 300 homens, terminou com um saldo oficial de 19 mortos – com suspeita de mais óbitos, sem registro oficial. A favela é também uma das áreas mais pobres e abandonadas da cidade.
 Com informação da veja.com