Uma mulher e um homem estão presos na delegacia de Valente a disposição da justiça
As polícias militar e civil, estouraram no início da tarde de quinta-feira (29), um ponto de venda de drogas na localidade conhecida por Portelinha, no bairro das Casas Populares, em Valente. Zenilda Lopes de Oliveira, 50 anos, foi presa em flagrante. Com a acusada de tráfico foram apreendidas 26 pedras de crack pronta para comercilização, uma grande quantidade de maconha, uma balança de precisão e cédulas em dinheiro, resultado da venda das drogas.
Os policiais descobriram o local após prenderem três usuários de drogas durante a semana, que revelaram a localização do ponto onde comprou o entorpecente. Policiais que participaram da operação disseram ao CN que Zenilda era traficante mais procurada no municipio, pois dominava a maior “boca” da cidade.
Após a prisão de Zenilda, policiais descobriram que a droga havia chegado naquele momento e que a pessoa usada para fazer o “avião”, ou seja, transportar o produto estaria retornando para Feira de Santana em uma Parati, que fazia transporte alternativo até a cidade de Conceição do Coité.
Uma guarnição da PM de Coité foi acionada e interceptor o veículo na Av. Getúlio Vargas, no bairro do Açudinho, em Coité e conseguiu prender o principal suspeita, identificado com Joseval Conceição Pereira, 26 anos, residente no Conjunto Paulo Souto, bairro do Aviário, em Feira de Santana.
Sem muita dificuldade, Joseval confessou que realmente fazia o trabalho de “avião” para um traficante chamado de Galego, cuja boca fica no Beco da Caçola, no bairro do Tomba, em Feira de Santana. “Eu recebi R$ 500 para fazer este trabalho”, falou Joseval. Com ele, a polícia encontrou R$ 997.
“Esta boca estava em plena movimentação, nós chegamos, efetuamos a prisão em flagrante, fizemos a apreensão das drogas, do dinheiro e descobrimos a pessoa que estava transportando e agora vamos averiguar se são verdadeiras as informações sobre o traficante que alimentava este ponto. Ela já estava sendo monitorada por nós, estávamos esperando o melhor momento e o horário para agir”, disse o delegado Jorge Umbelino da Paixão.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas/CN