Machado compareceu espontaneamente á delegacia, por volta das 9h30 de hoje, acompanhado do advogado, Cristiano Moreira.
Durante depoimento Márcio Clênio Machado, 55 anos, negou ter provocado o acidente, mas a delegada, Maria do Socorro Damásio, vai pedir a prisão preventiva dele. Ela pedirá o indiciamento do motorista por homicídio culposo, sem a intenção de matar. Caso o pedido seja acatado, Machado deverá responder em liberdade. O inquérito deve ficar pronto em 30 dias e remetido á Justiça em seguida.
Os responsáveis pela empresa Transporte Coletivo do Brasil (TCB), dona do ônibus, também devem ser indiciados, já que, segundo a delegada, embora os veículos transitem pelas rodovias federais conduzindo passageiros por força de liminar judicial, não possuem autorização da Agência Nacional de Transportes terrestres (ANTT) para trafegar nessa condição pelo Estado da Bahia, principalmente no itinerário em que ocorreu a colisão fatal.
Acionado pela empresa de ônibus para acompanhar os depoimentos em Jaguaquara, o advogado Aldenício Souza Lima, alegou desconhecer os trâmites envolvendo a permissão de tráfego, bem como detalhes do inquérito.
Segundo ele, a única informação recebida pela empresa foi a de que o motorista auxiliar, Ivo Hélio Alves, 49, era o que conduzia o veículo no momento do choque, contrariando a versão de que ele já teria cumprido o turno. Alves morreu na tragédia.
O motorista do caminhão baú, terceiro veículo envolvido no acidente, também deverá prestar depoimento.(Com informações do A Tarde // Foto do Blog de Marcio Frahn).
