Agora, o severo magistrado vai ganhar um diploma de popularidade: tradicional fábrica carioca de máscaras de Carnaval está lançando sua versão com a cara do ministro do Supremo
Foto: Abr
Joaquim Barbosa ministro pop
Ele está na televisão, ao vivo, três vezes por semana nos canais a cabo e quase todos os dias nos jornais e telejornais. Ganhou aplausos em restaurantes de Brasília; deu autógrafos nas ruas do Rio. Sua postura implacável no julgamento do mensalão e sua capa preta garantiram ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, muito mais do que 15 minutos de fama.
E, agora, o severo magistrado vai ganhar um diploma de popularidade: tradicional fábrica carioca de máscaras de Carnaval está lançando sua versão com a cara do ministro do Supremo, com a certeza que será um sucesso durante a folia.
Desde o começo do julgamento, o mineiro Joaquim Barbosa, que completa 58 anos no dia do primeiro turno das eleições municipais, está no centro das atenções no Supremo Tribunal Federal. Primeiro negro a ocupar uma cadeira no STF, indicado pelo então presidente Lula, em 2003, Barbosa fez sua carreira no Ministério Público e, ao julgar o mensalão, tem sido o mais implacável. Foi o único ministro até agora a condenar todos os réus acusados pela Procuradoria - inclusive Ayanna Tenório, ex-diretora do Banco Rural, e Geiza Dias, ex-funcionária de Marcos Valério, ambas absolvidas pela maioria.