Sem dinheiro nos cofres e com dificuldade para quitar a folha de
pagamento dos funcionários, cerca de 75% das prefeituras baianas
decidiram demitir trabalhadores para fechar as contas no final do ano. A
menos de dois meses de 2017 acabar e sem previsão de aumento da
receita, além das dispensas de trabalhadores, pelo menos 50% dos
prefeitos não devem conseguir pagar o 13º integralmente, segundo
estimativa da União dos Municípios da Bahia (UPB).
As exonerações de trabalhadores começaram em agosto, quando os gestores
perceberam as dificuldades para fechar as contas e pagar os salários. A
situação gera um grave problema social, especialmente nas pequenas
cidades, onde o serviço público representa a maior fonte empregadora.