Informações de bastidores que circularam na última
quarta-feira (28) apontam que um dos motivos alegados pela defesa do
ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Manuel Ribeiro, para a
não renovação do mandado de prisão temporária expedido na última sexta
durante a Operação “Sem Fundos” (lembre aqui)
inclui a colaboração premiada negociada pelo ex-dirigente da OAS desde
2017 com os Ministérios Públicos Federais do Paraná e do Distrito
Federal.
O acordo estaria próximo da homologação e o ex-executivo
teria se comprometido a confessar ilícitos cometidos na ampliação da
Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador e alvo da operação da PF na
última semana. Além disso, outros seis episódios estariam na mira da
delação de Ribeiro, que está afastado há mais de seis anos de decisões
da OAS – o ex-diretor assumiu a Sedur em janeiro de 2014, onde ficou até
o final do mesmo ano. Rumores sugerem ainda que obras públicas desse
período também teriam sido citadas na colaboração.