Uma saudade sem fim, que é agravada pela impunidade e falta
de respostas, perder um ente querido é muito doloroso, seja de morte natural ou
acidentes e desastres, como Brumadinho. A conta matemática da dor pode ser de multiplicar,
por mil, quando o parente morre assassinado, some-se a dor o agravante de morte
hedionda, brutal e perversa. O resultado desta conta macabra é um vazio no
coração e uma dor latente, que não há remédio que amenize, a não ser a morfina
da prisão dos culpados por tais atos.
Em Riachão do Jacuípe, dois casos brutais chamaram atenção
da imprensa e do mundo em situações distintas, dois assassinatos com requintes
de crueldade que até hoje a policia não desvendou quem cometeu, até hoje,
familiares, amigos e a população aguarda uma resposta, um culpado, mas nada aparece.