A possível greve de policiais militares, alvo de uma
batalha de versões entre o deputado estadual Soldado Prisco (PSC) e o
governo baiano, é uma aposta arriscada para ambos os lados. Enquanto o
parlamentar precisa de um movimento paredista para se manter “na crista
da onda” e se viabilizar politicamente, a negação pela negação por parte
do comandante-geral Anselmo Brandão pode pôr em risco a relação com a
comunidade. Tirando pelas experiências prévias, Brandão tende a calcular
melhor uma situação como a deflagrada nesta terça-feira (8).
Há, desde o mês de agosto, um burburinho sobre a hipótese de uma paralisação de policiais militares. Boa parte alimentada por Prisco e aliados, que demandam tensão constante para continuar o diálogo com a categoria. Como toda profissão, é natural que policiais tenham pleitos e pedidos específicos que, diante de uma crise econômica que se arrasta por alguns anos, não podem ser atendidos. Baseado nisso, um grupo de policiais insufla a tropa, em especial soldados e cabos, para que o movimento crie algum tipo de impacto social.
Há, desde o mês de agosto, um burburinho sobre a hipótese de uma paralisação de policiais militares. Boa parte alimentada por Prisco e aliados, que demandam tensão constante para continuar o diálogo com a categoria. Como toda profissão, é natural que policiais tenham pleitos e pedidos específicos que, diante de uma crise econômica que se arrasta por alguns anos, não podem ser atendidos. Baseado nisso, um grupo de policiais insufla a tropa, em especial soldados e cabos, para que o movimento crie algum tipo de impacto social.