Após quase um ano no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro ainda não tirou
do papel mais da metade das promessas que fez para reduzir a violência e
a criminalidade no país. A segurança pública foi a grande aposta da
campanha bolsonarista e é um de seus trunfos para alavancar uma
reeleição em 2022. O tema também é caro a outros virtuais concorrentes
no pleito, como os governadores paulista, João Doria (PSDB), e
fluminense, Wilson Witzel (PSC).
Até agora, no entanto, só foram cumpridas 4 das 18 metas para a área
anunciadas por Bolsonaro. Outras três começam a ser postas em prática.
Continuam na gaveta propostas como acabar com as audiências de custódia
(que garantem o encontro entre a pessoa presa e um juiz em até 24
horas); reduzir a maioridade penal para 16 anos; construir presídios;
tipificar ações do MST como terrorismo; usar as Forças Armadas contra o
crime organizado; e gravar no Panteão da Pátria e da Liberdade, em
Brasília, o nome de policiais mortos.