O lobby das igrejas tem garantido decisões no governo de Jair Bolsonaro
que desafiam as políticas de ajuste fiscal do ministro da Economia,
Paulo Guedes. Em meio à tentativa de reequilibrar as contas públicas, a
equipe econômica se vê obrigada a analisar diferentes demandas de
líderes religiosos que vão na direção contrária do planejado.
Bolsonaro se elegeu em 2018 com forte apoio de grupos religiosos, em
especial a bancada evangélica, à qual tem dedicado boa parte de sua
agenda. São frequentes encontros do presidente no Palácio do Planalto e
em compromissos externos com líderes evangélicos, mas eles não são os
únicos.