Reportagem publicada no último sábado (15) pelo jornal Folha de S. Paulo
revela que o miliciano Adriano da Nóbrega, 43, não estava exatamente
escondido. Segundo a publicação, nos últimos cinco meses, o ex-militar
do Bope do Rio de Janeiro circulou por festas de vaquejada e praias da
Bahia e de Sergipe, mesmo foragido da Justiça. A quem perguntasse quem
ele era, apresentava-se: “Capitão Adriano”.
O miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) foi
morto no domingo (9 de fevereiro) em uma operação das polícias
fluminense e baiana, em Esplanada (175 km de Serrinha). Nos meses
anteriores, de acordo com a Folha, participou de competições de
vaquejada nos municípios de Lagarto e Itabaiana, em Sergipe, Serrinha e
Inhambupe, na Bahia, mesmo diante de câmeras e de grandes públicos.