É crescente o debate parlamentar, jurídico e social a respeito
da possibilidade de adiamento das eleições ou mesmo suspensão com
prorrogação dos mandatos atuais para 2022. Com clareza, se de uma lado
sobejam argumentos de relevantes autoridades, como o Presidente da
Câmara Federal – Rodrigo Maia e do futuro Presidente do Tribunal
Superior Eleitoral – Ministro Barroso, quanto a inconveniência e
empecilhos jurídicos, de outro se desnudam as consequências
catastróficas da Pandemia na vida nacional.
Assim, a pandemia determinada pela ampla e irrestrita contaminação
pelo vírus COVID-19 no Mundo já deixou marcas indeléveis na História da
Humanidade. Neste sentido, Reino Unido e o nosso vizinho Paraguai
adiaram suas eleições municipais, bem como diversos outros eventos ao
redor do Planeta foram igualmente afetados, tais como as Olimpíadas
prevista para o Japão, cujo histórico[1] de adiamentos até agora guardara estrita correlação a conflitos bélicos de relevância mundial.