Em 1991, a Caixa Econômica Federal decidiu demitir 110 grevistas por
justa causa em São Paulo, Belo Horizonte e Londrina (PR) por continuarem
uma greve após decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de
reabertura das agências.
As demissões foram revertidas pouco mais de um ano depois, após o
impeachment do então presidente Fernando Collor. Nesse ínterim, os
demitidos passaram a ter seus salários pagos por meio de um desconto de
0,3% na folha de pagamento de 35 mil bancários solidários ao movimento.